Uma vez vi uma charge do cartunista Arnaldo Branco que eu achei genial. Nela ele falava sobre o seu método para a escolha de filmes, um método chamado “deixe seus preconceitos correrem livremente”. Achei essa idéia interessante e comecei a tentar aplicar na minha vida, mas não para filmes e sim para música. Com um tempo, a idéia de deixar meus preconceitos musicais correrem livremente só me trouxe benefícios, e atualmente eu já tenho até uma pequena lista com preconceitos musicais já consolidados e que eu quero dividi-los com vocês:
- A menos que o nome da banda seja “Fulano e os Alguma Coisa” eu não ouço bandas cujo nome tenha mais de 4 palavras. Não sei de onde algumas pessoas acham que nome de banda tem que ser um período composto.
- Eu também não ouço nada que precise de mais de duas palavras para ser descrito. “Punk Rock” = bom, “Heavy Metal” = bom, Hardcore = bom; “Neo Metal Progressivo Gótico Melódico” = nem pensar e suma com essa coisa da minha frente.
- A menos que estejamos falando dos Titãs no início de carreira, eu também não vou ouvir qualquer banda que tenha mais de 5 integrantes. Qualquer coisa acima disso é palhaçada.
- No caso de bandas brasileiras, eu gosto de ver entrevistas com membros da banda. Se algum deles falar qualquer coisa “brasilianidade” como forma de descrever algo do estilo musical deles, eu também não vou perder o meu tempo ouvindo.
- E por último, eu não ouço nada que pareça feliz demais. A felicidade em excesso me soa falsa, tudo que é muito “felizinho”, muito “bonitinho” serve apenas para me irritar.
Essas são regras simples. Não são absolutas, mas das vezes em que as segui eu nunca me decepcionei.
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