Era uma sala escura e isolada num bairro afastado do centro da cidade. Por motivos de segurança das partes envolvidas não podemos dizer em qual cidade eles se encontraram, muito menos o bairro ou o nome da rua. Os assuntos tratados por aqueles dois estava diretamente ligado ao futuro da humanidade, por isso tanto segredo sobre onde estavam ou quem eram.
Chegaram separados, por caminhos diferentes. Na entrada do local foram revistados por seguranças e após levados para a sala isolada descrita acima. Após verificarem que nenhum dos dois trazia qualquer tipo de escuta e que não portavam celulares ou armas, a conversa começou:
- Sinto informar, mas a conspiração é verdadeira. – Disse o primeiro deles.
- Isso é algo que já suspeitávamos há muito tempo. Você apenas confirma os nossos maiores receios. – Disse o segundo.
E sim, a conspiração era verdadeira. Era terrível demais para se acreditar, e o primeiro, um infiltrado no meio dos conspiradores, ainda carregava em seu rosto as marcas dos traumas causados pelo que ouviu.
Os dois ainda ficaram em silêncio algum tempo naquela sala, pesando as conseqüências do que acabava de ser dito. E após ter tomado um longo fôlego, o segundo, que parecia ser o líder ali, finalmente disse:
- É hora de organizarmos a resistência.
Após isso saiu para dar um telefonema. O primeiro deles, o que revelou a existência da conspiração, manteve-se sentado, pensando em tudo que tinha feito.
Sua missão fora simples na teoria, infiltrar-se entre os suspeitos e por fim descobrir se todas as suspeitas eram verdadeiras. E como já sabemos, as suspeitas eram reais. Foram anos sendo alguém que não, era apenas para confirmar a existência de uma sociedade secreta.
Ele se inscreveu naquela faculdade de moda, meio que sem saber ao certo se as suspeitas eram reais ou não. Após anos tentando, finalmente conseguiu se encontrar com membros da conspiração e ser levado aos lideres.
No mundo inteiro, grupos de estilistas se reuniam para traçar um plano escuso. A idéia original era que fosse exigido das modelos que ficassem cada vez mais esquálidas, eliminando as curvas que são naturalmente femininas. Era essa a explicação de porque o padrão de beleza havia mudado, a voluptuosidade fora substituída por mulheres praticamente disformes, que somente ao longe pareciam ter características femininas.
Mulheres magras, esqueléticas, eram criadas e colocadas na mídia, quase impostas aos homens, para que aos poucos o gosto deles por mulheres de verdade fosse eliminado. A beleza natural da mulher com curvas estava aos poucos sendo propositadamente eliminada.
Como disse antes, era um plano terrível, cujo objetivo nosso agente infiltrado não conseguiu identificar, e que no momento só podemos suspeitar.
Nesse momento, o líder voltou. Trazia um sorriso de satisfação nos lábios, e simplesmente disse:
- A resistência já começou!
Por isso que lhes digo meus leitores, somente vocês podem resistir a imposição do modelo cruel que reduz as belas formas femininas a nada.
Se você ainda insiste em achar seios e glúteos avantajados como algo bonito. Se algum dia você já chamou uma mulher de “gostosa”. Se algum dia sorriu satisfeito ao sentir a sua mão encher ao agarrar um peito ou uma bunda, então você faz parte da RESISTÊNCIA!!!!
Nota do Autor: Este é um texto satírico. Aos que se ofenderam, vão procurar algo melhor pra fazer.
Responses
Postar um comentário