Anti-tesão

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 | Published in | 4 comentários

Em Brasília existe uma longa e larga avenida que corta a parte central da cidade de uma ponta a outra. Esta avenida sai da ponta da Asa Sul e termina na ponta da Asa Norte e é simplesmente conhecida como “Eixão”.

O Eixão é conhecido por conta da facilidade, afinal ele atravessa uma boa parte da cidade e em linha reta. Também é conhecido por ficar fechado aos domingos e a ampla área servir de lazer para os moradores da região. Contudo, de uns tempos pra cá, o Eixão está ganhando uma nova característica: a prostituição.

Estamos falando do baixo (muito baixo mesmo) meretrício. Mulheres com corpos longe de serem esculturais fazendo programas na beira da pista e em horário comercial.

Passando por essa breve explicação, posso contar a coisa terrível que me aconteceu.

Vinha eu dirigindo tranqüilo e faceiro pelo Eixão na Asa Sul quando vi a cena que quase me cegou. Uma dessas mulheres na beira da pista, pra confirmar a regra seu corpo estava longe de ser escultural e para somar a isso, ela, a muito, já deveria ter passado dos 40 anos. Usava uma saia vermelha, de imitação de couro, e um top preto deixando os seios quase à mostra. Não preciso nem dizer que mesmo usando um top extremamente apertado, podia-se perceber que os seios eram bastante flácidos. E para piorar toda a cena, ela, com o intuito de chamar clientes, ficava dançando na beira da pista, e a cada carro que passava ela dava uma reboladinha.

Ver essa cena quase me deixou cego. Nessa hora eu senti o contrário do tesão, algo sem explicação, mas que todos os homens sabem como é. Deveria se chamar anti-tesão, atesão, intesão ou qualquer coisa no mesmo sentido. O fato era que senti o meu, bem... digamos membro viril desintumecer-se. Era quase como se ele tivesse encolhido, entrado para dentro do meu corpo e sido devorado por minhas entranhas. Todos os pensamentos sexuais sumiram de minha mente e nem mesmo a imagem da Kate Perry pulando corda poderia me recuperar num momento como esse.

Segui o meu caminho, descrente na humanidade, sentindo que não havia mais futuro. Cheguei a sonhar, e até mesmo a desejar, um fim do mundo em 2012. Virei em direção ao Setor de Autarquias Sul, ainda sem qualquer fé na humanidade. Nessa hora, parei num semáforo e olhei para o lado. Nessa hora pareceu que tinha sido atingido por um raio e um sorriso voltou a habitar meu rosto. Ela era loira com o cabelo preso numa trança que descia até o meio das costas, usava um desses macacões para academia, peça única, preto, colado ao corpo. Eu podia ver cada contorno de seu corpo, os seios quase saltando para fora do decote, as pernas torneadas, e enquanto ela passava pude ver e bela bunda que gingava de forma a quase me hipnotizar.

Nessa hora, o sinal abriu, segui o meu caminho, levantei as mãos para o céu e disse:

- Obrigado Senhor! Restaurastes minha fé na humanidade.

Responses

  1. Unknown says:
    24 de fevereiro de 2011 às 11:45

    Esse cara é bom !!!! KKKKKKKKKKKKKK

  2. Unknown says:
    24 de fevereiro de 2011 às 11:45

    Esse cara é bom !!!! KKKKKKKKKKKKKK

  3. Universidade Católica de Brasília(IES) says:
    8 de abril de 2011 às 08:30

    Este comentário foi removido pelo autor.

  4. Universidade Católica de Brasília(IES) says:
    8 de abril de 2011 às 08:30

    Este comentário foi removido pelo autor.

  5. Universidade Católica de Brasília(IES) says:
    8 de abril de 2011 às 13:26

    Nem comento! ¬¬

    Mas ficou bom! kkkkk

  6. Universidade Católica de Brasília(IES) says:
    8 de abril de 2011 às 13:26

    Nem comento! ¬¬

    Mas ficou bom! kkkkk