Neste fim de semana tivemos uma notícia triste para aqueles que admiram a literatura. Apesar de que ler é um hábito cada vez mais raro, a morte de Moacyr Scliar será sentida, mas ele ainda viverá por meio de seus trabalhos.
Conduto, neste momento surge uma questão bem mais mundana do que a falta que um escritor fará. Neste momento a cadeira número 31 da Academia Brasileira de Letras encontra-se vaga.
Tudo bem, eu sei, é cruel. O enterro de Moacyr Scliar será nesta segunda feira e mal o defunto esfriou, já estamos cotando o próximo ocupante de sua cadeira na ABL. Contudo, mesmo assim, pretendo começar aqui uma campanha para o próximo imortal da nossa Academia de Letras.
Minha sugestão é algo que irá revolucionar a literatura brasileira, algo que irá trazer novamente a ABL à tona das discussões na mídia. Minha sugestão é alguém hábil com a poesia cantada, um músico, alguém que tocou o coração das pessoas por meio de suas belas palavras, e com sua fez com que suas palavras se espalhassem com o vento.
Minha sugestão para ocupar a cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras é alguém cujo nome não é encontrado nos anais do Google e ele é conhecido apenas pela alcunha de: Avassalador. Isso mesmo, o garoto compositor, músico e arranjador do mega hit “Sou Foda!”.
Eu até mesmo já consigo imaginar a posse dele na ABL. Toda a imprensa filmando, reportagens com flashes ao vivo da Globo, Record, Bandeirantes. E o garoto dos Avassaladores, usando o fardão da ABL, um Nike shox falsificado e o já conhecido boné virado pra lado. Ele sobe na tribuna para seu discurso perante os outros imortais. Todo o Brasil o vê pela televisão. E nessa hora, ele calmamente vira para as câmeras e diz:
- Sou Foda!